sábado, 24 de abril de 2010

Indicadores de Qualidade de Sites Educativos


O artigo da professora, Ana Amélia Carvalho (2006), da Universidade do Minho, apresenta cinco componentes de um site educativo que se centram na informação, nas actividades, na construção e edição colaborativa online, na comunicação e na partilha.

Segundo a autora saber identificar os indicadores de qualidade de um site educativo é algo de imprescindível no século XXI, dada a crescente importância da Web como recurso informativo.

A utilização de sites educativos permitirá ao professor rentabilizar a informação online e educar para a Sociedade da Informação.

Autora: Carvalho, A. A. (2005). Indicadores de Qualidade de Sites Educativos. Cadernos SACAUSEF – Sistema de Avaliação, Certificação e Apoio à Utilização de Software para a Educação e a Formação: Avaliação de locais virtuais de conteúdos educativos, Número 2, Ministério da Educação, 55-78. http://hdl.handle.net/1822/5922

terça-feira, 6 de abril de 2010

Rentabilizar a Internet no Ensino



O artigo da professora Ana Amélia Carvalho, da Universidade do Minho, que aqui se pretende sintetizar constitui uma reflexão a rentabilização da Internet no ensino. A Internet é uma ferramenta de trabalho que os professores não podem ignorar, mas a sua utilização, em termos didácticos, levanta ainda muitas questões e a formação de professores, a este nível, é ainda incipiente.



Da leitura deste artigo emerge um novo conceito, a economia do conhecimento em rede, esta exige novas capacidades como pesquisar, seleccionar e citar; cooperar e colaborar presencialmente e online; e, ainda, publicar e partilhar online e, segundo Monereo (2005) a Internet tornou-se uma extensão cognitiva e um meio de socialização para os jovens que os professores não podem ignorar.

São quatro as competências sócio-cognitivas que podem ser rentabilizadas com a Internet:

- aprender a procurar informação;
- aprender a comunicar;
- aprender a colaborar;
- aprender a participar na sociedade.





O mesmo artigo refere também a existência de uma série de ferramentas gratuitas e disponíveis na Web que permitem a construção de blogs, wikis, podcasts, mapas de conceitos, etc., que despertam o interesse dos alunos e que os motivam para aprender porque também vão publicar online e vão receber os comentários dos colegas, do professor e, possivelmente, de outros cibernautas.




Os professores não podem assim ser indiferentes a uma ferramenta que os pode ajudar a alterar algumas das suas práticas e certamente permitir-lhes-á um maior envolvimento dos seus alunos, no sentido de os preparar para uma sociedade globalizada e concorrencial.


Autora: Carvalho, A.A. (2007). Rentabilizar a Internet no Ensino Básico e Secundário: dos Recursos e Ferramentas Online aos LMS. Sísifo. Revista de Ciências da Educação, 03, 25-40. Disponível em http://sisifo.fpce.ul.pt; http://hdl.handle.net/1822/7142

WebQuest: um desafio aos professores









a) O que é uma WebQuest?

A WebQuest foi um conceito criado por Bernard Dodge e Tom March no âmbito das actividades propostas na disciplina EDTEC 596, "Interdisciplinary Teaching with Technology", é constituída por actividades orientadas para a pesquisa em que toda ou quase toda a informação se encontra na Web.

b) Quais são os seus componentes?

Há cinco componentes na elaboração de uma WebQuest:

Introdução

Tarefas

Processo

Avaliação

Conclusão


c) O que é a Webtaskonomy?

A Webtaskonomy consiste num conjunto de 12 tipos de tarefas que podem ser implementadas numa webquest:

► redigir o que se leu
► compilação de dados
► mistério
► jornalismo
► criar um produto ou planear uma acção
► produtos criativos
► criar consenso
► persuasão
► conhece-te!
► tarefas analíticas
► Julgar/avaliar
► tarefas científicas

d) Como fazer a avaliação?


A WebQuest deve ser avaliada antes de ser disponibilizada aos alunos, deve ser avaliado o processo e o produto final. Deve referir se a avaliação é para o grupo ou se também é individual e deve incluir os indicadores qualitativos e quantitativos de avaliação.

e) O que incluir na conclusão?

Deve ser disponibilizado um resumo da experiência proporcionada pela WebQuest, salientando as vantagens de realizar este trabalho.
Deve-se também despertar curiosidade para pesquisas futuras. Pode-se colocar uma pergunta, um problema para resolver, um site para explorar, entre outros.

Para mais informação consultar:
http://www.iep.uminho.pt/aac/diversos/webquest/

Carvalho, A.A. (2007). A WebQuest: evolução e reflexo na formação e na investigação em Portugal. In F. Costa, H. Peralta & S. Viseu (eds), As Tic em Educação em Portugal. Porto: Porto Editora, 299-327.