domingo, 16 de maio de 2010

A Teoria da Flexibilidade Cognitiva e o Modelo Múltiplas Perspectivas







MoMuP

O artigo apresentado pela professora Ana Amélia Carvalho faz uma apresentação da teoria da Flexibilidade Cognitiva (TFC) que foi desenvolvida nos finais dos anos oitenta por Rand Spiro e colaboradores e aplica-se a níveis avançados de aquisição de conhecimentos. Para Spiro este nível situa-se entre o nível de iniciação e o de especialização.

Esta teoria tem por objectivo promover o desenvolvimento da flexibilidade cognitiva, isto é, o aluno deve ser capaz de reestruturar o conhecimento para resolver as novas situações com que se depara.

Para que o aluno consiga desenvolver a flexibilidade cognitiva, a TFC considera dois processos complementares: a desconstrução e as travessias temáticas.

É com base em estudos realizados em TFC que surge o Modelo Múltiplas Perspectivas (MoMuP) que atribui ao aluno um papel mais dinâmico na aprendizagem. Promove a aprendizagem independente e ao ritmo do aluno.
O estudo centra-se num caso, identificam-se as perspectivas que irão analisar os mini-casos e mãos à obra! Porque o processo está iniciado…

Ler:
Carvalho, Ana Amélia Amorim. A Teoria da Flexibilidade Cognitiva e o Modelo Múltiplas Perspectivas. Universidade do Minho.

Como olhar criticamente o Software Educativo Multimédia


Neste artigo são abordadas as potencialidades do software educativo multimédia (SEM). Referem-se vários estudos e propõem-se orientações para um olhar crítico.


Reflecte-se sobre a interactividade e a envolvência do utilizador, mas para que possa ocorrer aprendizagem há três factores importantes: a qualidade científica, pedagógica e técnica; a familiaridade do utilizador; e o desejo que o sujeito tem de aprender.


O SEM deve promover a autonomia, a motivação e a aprendizagem e por isso é importante a qualidade científica, a estrutura, a navegação, as actividades, a ajuda e o feedback.


Ler:
Carvalho, Ana Amélia Amorim (2005). Como olhar criticamente o software educativo multimédia. Cadernos SACAUSEF – Sistema de Avaliação, Certificação e Apoio à Utilização de Software para a Educação e a Formação: Utilização e Avaliação de Software Educativo, Número 1, Ministério da Educação, 69-82, 85-86.

A WebQuest: evolução e reflexo na formação e na investigação em Portugal



O texto da autoria da professora Ana Amélia Carvalho retrata a evolução da WebQuest e a sua importância na formação de professores e na investigação.

Este recurso pode ser rentabilizado pelos professores e pode levar os alunos a pesquisar e a ser eles próprios os construtores das suas aprendizagens.

São também focados outros aspectos que se prendem com o papel dos alunos e dos professores, as dificuldades sentidas e a apresentação do trabalho final.

Não há dúvida que a WebQuest pode tornar-se numa ferramenta importante no ensino e que os próprios centros de formação, através dos seus formadores, têm divulgado e incentivado a sua utilização, no entanto, estamos ainda longe de tal acontecer.

Ler mais em:
Carvalho, A.A. (2007). A WebQuest: evolução e reflexo na formação e na investigação em Portugal. In F. Costa, H. Peralta & S. Viseu (eds), As Tic em Educação em Portugal. Porto: Porto Editora, 299-327.